Sala de Línguas

Eu tinha feito de outra pessoa, mas as circunstâncias mudaram, agora já posso fazer de quem eu sempre quis. Irei falar de um ser impuro chamado Kyo Inakura. Ele é loiro e tem olhos escuros, é muito mais alto que eu, eu ás vezes pareço filho dele. Nós já nos conhecemos desde pequeninos, mas nunca nos demos tão bem. Eu amo-o muito! Mas ele ás vezes parece não querer saber ... Há sim, eu também descobri ontem que não o posso provocar, se não ele ainda faz pior. Ele é um bocadinho bruto, mas nada que não se resolva. Ele também não pode ver-me a brincar, começa a encher-me de miminhos. Resumidamente eu não posso fazer quase nada sem que ele perca o controlo. Sabe aqueles animais que agem por impulso ? Bem, o Kyo é igual, mas é o meu animal, por isso Don't touch him.

O meu melhor amigo é o Max Swim. Ele é muito inconveniente mas divirto-me sempre com ele. já somos melhores amigos há 11 anos e ainda só tivemos uma discussão pequena. Muita gente pensa que somos mais que melhores amigos, bem, tenho de admitir que temos uma amizade muito colorida, mas isso não me importa, eu trato e tratarei sempre o Max da mesma forma de sempre, claro, tenho de ter cuidado por causa do Kyo. Eu admito, até ao meu 10º ano era apaixonado por ele, mas ele nunca soube, como haveria de saber ? Eramos tão ... coloridos ...
Nós fizemos sempre tudo juntos, bem, nem tudo, mas não irei referir esses pormenores. Vou descreve-lo fisicamente. Ele tem cabelos loiros e olhos cor de avelã, é alto e ninguém lhe pode tocar, a minha irmã é a única excepção. Psicologicamente já devo ter referido. Inconveniente, protector, risonhos, sorridente, engraçado e muito amável, mas é só meu e da minha irmã por isso Don't touch him.

Como já falei do Aksel vou falar do Kyo, ele é o meu irmão mais velho, claro que temos discussões mas ao mesmo tempo temos uma relação única, ele confia-me tudo pois sabe que eu vou estar aqui para apará-lo. Eu sei todos os seus problemas e ele sabe os meus... bem, mais ao menos... Mas eu quero ajudá-lo a cima de tudo. O meu irmão é um pouco descontrolado em relação ao namorado mas isso é porque gosta demasiado dele. Eu sempre imaginei ver os filhos do Kyo, quando ele me contou que era gay eu quase que tinha uma coisinha má, mas bem, ele é assim e eu adoro-o por isso

Já falei do Kail, por isso agora irei falar da namorada dele e minha melhor amiga, Tomoyo Nanamy. Ela é teimosa, mas se não fosse assim o Kail nunca se teria aproximado dela. Ela é rebelde e adora provocar o meu irmão, mas apesar de não demonstrar muito ela ama-o. Quanto a mim, ela foi a primeira pessoa que me aceitou mesmo eu tendo dupla personalidade, claro que a segunda só aparece quando me sinto sozinho, é como se fosse um auto-escudo, para me proteger das pessoas. A Tomoyo é filha de um polícia, tutor do meu irmão, na verdade eles são uma espécie de irmãos...
Mesmo ela nestes últimos tempos tem estado mais com o meu irmão do que comigo, eu sei que ela gosta muito de mim, mas é compreensível, eu sou melhor amigo e ele a pessoa com que ela quer estar para o resto da vida.

Meu melhor amigo é o meu noivo Miku, mas como já falei dele, vou falar de uma pessoa que sempre esteve presente em minha vida, desde pequena. Tenho amigos nesta escola, mas seria injusto não falar dela... Dorothea, minha segunda mãe, quem sempre cuidou de mim. Meus pais nunca foram muito presentes em minha vida, e como mudávamos de cidade muitas vezes, eu nunca mantive muitos amigos, mas ela nunca me deixou sozinha. Sempre carinhosa, atenciosa e compreensiva. Embora seu jeito seja um tanto louco, ela sempre me confortou e me fez rir quando eu queria chorar. Sempre a irei agradecer por tudo que fez por mim.

Eu vou falar do peluche do inferno, bem ele é muito meigo, fofo e adorável, mas quando se irrita salve-se quem puder pois ele vem aí, mas também não pode beber café, senão o Kyo tem festa toda a noite. Nós temos uma relação muito animada e este peluche não é odiado por ninguém... tirando o Miku, mas esse tem uma relação secreta com o Alex, o Kyo qualquer dia dá-lhe com uma frigideira. Ele vive apaixonado pelo Kyo, mas este magoa-o bastante pela sua personalidade, pois um ser orgulhoso e teimoso com uma fufura destas é difícil. Ele é loiro, de olhos azuis e eu acho que qualquer um o pode matar, se é que me entendem

Não sei ao certo se ele é o meu melhor amigo, mas sim é meu amigo. Seu nome é Shiki Senri. Não sei se ele me considera sua melhor amiga, mas eu o considero como meu melhor amigo.É um tatuador, um ótimo eu diria. Já descrevi ele? Pois bem, ele é alto de cabelos castanhos, olhos escuros como uma azeitona preta. Ele é uma das pessoas que nunca sairá do meu coração.

Bem... eu não tenho muitos amigos, a minha melhor amiga é a minha namorada Mika. Serei obrigado a falar dela novamente. Ela é como amiga, muito protector comigo, dá-me miminhos e sempre me querer ver feliz e a sorrir. Por vezes combinamos ir ao shopping fazer compras. São dos dias mais felizes da minha vida. Ela aceitou-me pelo que eu sou e coitado de quem me fizer mal, a Mika vai atrás deles com um garfo e tira-lhe os olhos fora para depois cozinhar ao jantar. Ela além de uma óptima namorada, também é uma excelente, ou melhor, perfeita amiga.

Meu melhor amigo é meu namorado Brandon, mas como já falei sobre ele, o trabalho será sobre meu irmão mais novo Victor. Ele vive a me perturbar e me provocar, mas é o que o torna especial para mim. Sempre que algo me magoa, ele vem a me perturbar, movendo minha atenção para ele e deixando-me esquecer do que chateava, apesar de eu achar que a intenção é somente me provocar.A única coisa que me incomoda dele é algo que eu mesma o ensinei e que, apesar de atualmente eu dizer o contrário, ele continua a acreditar e dizer que amor não existe. Já o descrevi? Seus olhos são tão azuis quanto o mar, seus cabelos da mesma cor. A pele tão clara quanto a neve. Nunca deve-se deixar enganar pelo olhar dele, claro. Por baixo deste olhar fofo, há um menino de mente confusamente perversa

Irei falar do meu melhor amigo, Lyon Leonhart, o meu primo. Ele desde que eu nasci não me largou, passava mais tempo comigo do que os meus próprios pais. Ele era muito protector e ainda o é, ninguém me pode bater ou fazer mal que lá está ele a rugir a carimbar a pessoa
Ele tem cabelos loiros e olhos azuis claros. O seu corpo é muito musculado e é bastante alto. A sua força é capaz de dobrar uma barra de ferro, mas é raro ver-lo a recorrer á violência, devido á sua personalidade, calma, gentil, protector e amável. Quem vir o Lyon na rua pensa " Ei lá que bicho, deixa-me fugir antes que me mate. " mas não, enganam-se totalmente, o meu primo não faz mal a pessoas inocentes, ele até é capaz de morrer por causa de uma ...

A pessoa que mais amo nesta escola é, sem sombra de dúvida, o meu querido e adorado namorado Yuiichi. Ele é muito fofo, amável e atencioso, e eu adoro passar tempo com ele. Ele é bastante frágil e preocupa-se demais com as coisas, mas eu adoro-o mesmo assim. Tem um longo cabelo com um aroma extremamente agradável e uma forma de se vestir definitivamente única. Adoro a sua companhia, e sinto-me demasiado só sem ele por perto muito tempo.

Bem, como nunca fiz grandes amizades nesta escola, creio que terei que falar mais uma vez do Yuiichi. Pois, além de namorado, ele é também o meu melhor amigo aqui. Adoro o tempo que passamos juntos e as conversas que tenho com ele. É divertido ver a sua reação quando faço algo fora do comum. Ele preocupa-se um pouco demais comigo e está sempre a dizer-me para ir dormir na minha cama ao invés de outros locais estranhos. Na verdade, essa sua preocupação torna-o adorável e faz-me sentir segura na sua presença. Dificilmente se encontra alguém assim.

A minha namora é a Luna Leonhart. Ela tem cabelo longo, fofo e loiro, tem olhos cor de esmeralda, tem uma altura normal e é magra. Ela é divertida, alegre, possessiva, ciumenta, forte, nervosa e provocadora. Adora fazer-me ciúmes. Um dia ainda me vingo, ainda bem que ela não vai ver isto. Ela não sabe tudo de mim e talvez seja injusto, mas eu não estou preparado para tal, eu sei que o Kyo, mais tarde ou mais cedo, vai obrigar-me a contar, mas até lá fico na minha. Ela é muito bonita por isso tenho de estar com 100 olhos em cima dela senão acho que um dia acordo solteiro. Ela não entende o quanto é importante para mim por isso nunca vai entender algumas atitudes minhas, mas isso para mim não é problema, tenho paciência que chegue. Ela tem um Ligre.

Vou falar do meu namorado Miyagi Gakari. Ele é um doce de pessoa, totalmente o oposto de mim, para ser sincera, não sei como ele se conseguiu apaixonar. Ele é loiro e os olhos são castanhos. O seu maior defeito é acreditar demasiado nas mulheres, elas são piores que os homens em muitos casos. Eu bem tento abrir-lhe os olhos, mas parece que ele não quer. Ele tem uma certa adoração por plantas e pela natureza, o seu melhor amigo é o Miharu Lovegood. A família dele é muito simpática, tem dois irmãos que me chamam de cunhada, Honey e Momiji. Se ele fosse um animal seria uma borboleta, porque é puro e inocente e não vê mal nenhum.

A minha namorada é a Shinne McLainny. Ela é um doce de pessoa, ajuda toda a gente mesmo sem conhecê-las, é muito frágil e tem um ótimo talento. Ela quer ser estilista. É o seu sonho. Ela tem cabelos longos lisos, preto por cima, rosa por baixo, tem olhos grandes, radiantes, verdes e tem um sorriso estonteante. Ela é incrivelmente bela e aceita-me como sou. Ela tem uma mãe que é uma excelente cantora que namora com o irmão mais velho da melhor amiga dela. Tem uma irmã mais velha que namora com o Killua e a sua melhor amiga, Isabelle, é completamente leal a Shinne. Elas têm uma bela amizade e eu nunca me meteria nisso. Ela encontrou um cachorrinho e adotou-o.

A minha namorada é a Sirenna Òsaki, a rapariga mais bela que conheço. Vice-presidente da claque e aluna do 12º ano. Inteligente e filha de boas famílias, a sua família é a líder da Royal Family. As suas melhores amigas são a Hime Inakura e a Clove Gakari. Ela dá-se muito bem com o Snow Cavallone, conhecem-se desde pequenos. Ela por vezes é um bocadinho má com as outras pessoas, mas eu sei que não é por mal. Os meus pais adoram-na e têm muito gosto em ela ser a sua futura nora. Os meus irmãos não são excepção, dão-se todos muito bem com ela. Já nos conhecíamos desde pequenos devido a Royal Family, mas nunca fomos de falar muito

Escrevo esta composição em virtude de uma única pessoa, Krystian Clyder, meu namorado. Atualmente suas mechas são loiras como o sol, mas originalmente eram castanhas como as de sua mãe, Marina. Seus olhos são azuis como o mais limpo céu do verão, vivos e atentos. É uma pessoa com um jeito peculiar, devo admitir, dentre todas que já conheci. É um mártir, e não se importa com essa imagem, contanto que isso o leve a alcançar seus objetivos. Mas, sem dúvida, vê-se a herança da mãe em todas as suas ações. Ajudando os outros, mesmo que isso custe muito de si... Apesar dessa personalidade invejável, ela também me preocupa. Temo que ele esteja chegando no próprio limite e ainda não tenha se dado conta disso.
Sua paixão é a investigação e especialmente, livros. Ele deseja saber de tudo o máximo possível e, se é isso que o faz feliz, não vou ir contra. Seu melhor amigo é Leonard Sohma e eu admiro a união que os aproxima. Ele já passou por muita coisa que ninguém merecia vivenciar, e espero continuar do lado dele como tenho feito. Por ele eu poderia ir além dos meus limites, sem hesitar.

Bem não tenho namorado, talvez nunca terei, mas irei falar de uma pessoa que acho que talvez possa dar certo. Ele tem cabelos vermelhos e adora surfar. Quando nos conhecemos era aniversário do Zea. Ele toca em uma banda, a banda do Lysandre Senri. Não tenho muito o que falar dele, afinal o conheci recentemente, só espero ter a honra de poder vê-lo novamente.

Eu sou o esquilo macho e a Elleonor a esquila fêmea. Ela é loira e tem olhos castanhos. É louca e super divertida e eu sou péssimo a línguas. Eu adoro-a e pedi a mão dela em namoro ao pai.
Ele aceitou desde que lhe dê netos. Ela anda muito desaparecida, só espero que ela não me deixe.

Hoje e sempre que me falarem do meu amor, irei referir a minha namorada, Haine Nettles. Ela tem cabelo castanho e grandes olhos verdes como esmeraldas, sua pele é branca. Ela é teimosa, mas preocupa-se muito comigo, eu faço de tudo para a ver feliz, abdicar da minha vida não é excepção. A sua mãe morreu e o seu pai casou com uma jovem adulta bastante cínica, mas para dizer a verdade, o pai não foge muito desses padrões, mas apesar disso tenho de respeitá-los como meus futuros sogros. Um dos seus vícios é andar sempre a comer, sinceramente não sei onde ela vai buscar tanto apetite. Adora doces, mas doce que adora doce é comum, certo? Enfim, adoro esta rapariga com todas as minhas forças, irei amá-la e protege-la até aos fins das nossas vidas.

Vou falar do meu namorado Lyon Leonhart. Ele é loiro, de olhos azuis e musculado. Ele parece ser alguém que cria conflitos mas na verdade é o homem com o coração mais doce que conheci. Ele parece que tem consciência do que os outros pensam, mas isso a mim não me interessa. Ele trabalha como agente secreto e tem muito medo de algo ligado com os médicos, eu acho que são as vacinas. Ele protege muito a prima, mas mesmo ele sendo muito forte ele luta apenas pelo que ama e o faz feliz.

Irei falar da minha namorada Melody Swam. Ela tem vinte anos e tem um longo e sedoso cabelo cor-de-rosa. Os olhos são azuis como o mar e a sua expressão, serena como os anjos. Presidente da claque e a mulher mais bonita que me passou pela vista, de certeza que a Violette, minha irmã, não irá gostar dela. Quanto ao resto da família não sei ... nós não temos esse costumo de casar com desconhecidos, mas não quero arriscar. Só irei apresenta-la quando a hora chegar. Ela já tem dois filhos recém-nascidos, o Mino e a Numi, têm o cabelo do pai e os olhos da mãe. Gostava que eles me aceitasse como padrasto, mas só o tempo dirá...

Numa terra longínqua existia uma gato ladrão que roubava tudo e todos, mas não deixava de deixar todas as gatinhas derretidas com ele, porém todas as gatas que passavam por ele eram traídas:
- Gato, achas que vamos viver felizes para sempre? - perguntava uma.
- Claro, gatinha...
Mas no dia seguinte:
- Ai gato... a gatinha pensa que lhe pertences... mas tu és meu!
- Malhada, achas que estou a fazer o certo?
A gatinha entrou e começou a chorar pelo seu amor a ter traído:
- Julgava-te diferente gato...
Aquilo acontecia sempre, mas o gato não podia fazer nada, era mais forte que ele...

Era uma vez um coelho branco de olhos vermelhos. Ele não conhecia os seus pais porque quando era pequeno, uma família muito rica o compraram a um fazendeiro. Um dia, deixaram a jaula dele aberta e ele fugiu numa tentativa de encontrar os seus pais perdidos. Correu pelas montanhas, cidades, aldeias, tentando não ser morto pelos caçadores ferozes. Não sabia onde os pais estavam, por isso perguntou a muitos animais se conhecia alguma colónia de coelhos. Sem sucesso, o coelhinho sentou-se triste numa rocha a olhar para o céu. Estava completamente abalado pela ideia de nunca encontrar a sua família. Quando estava prestes a desistir apareceu uma lebre
- Olá coelho, porque estás triste?
O coelhinho olhou para ele, talvez finalmente pudesse ter alguma pista
- Não encontro os meus pais. Conheces alguns coelhos que perderam o filho há alguns anos?
A lebre acenou negativamente com a cabeça
- Não lamento... mas espera ... acho que te posso ajudar - sorriu
O coelho recuperou novamente a esperança nos olhos, ergueu as orelhas e mexeu um pouquinho o nariz á espera que ele falasse.
- A alguns quilómetros daqui, há uma colónia de coelhos secreta. Talvez os teus pais estejam lá.
O coelhinho pegou nas patas da lebre e dançou com ele muito feliz, tinha lágrimas de tanta alegria.
- Muito, muito obrigado lebre! - sorriu e foi a correr o mais rápido que podia em frente
Voltou para trás até á lebre, que estava confusa, e coçou a cabeça.
- Onde é a tal colónia mesmo ? - sorriu constrangido
A lebre sorriu e apontou para oeste com a orelha.
- Tens de ir por ali, se quiseres eu acompanho-te. Queres ?
O coelhinho assentiu muito contente, nunca tinha adorado tanto um desconhecido como naquele momento.
- Sim ! Vamos á procura de aventuras ! - riu-se e começaram a correr até lá.

Num lindo bosque cheio de árvores e variadas flores havia uma coruja branca, majestosa e bela que afirmava saber tudo à cerca do mundo. Mas como já Protágoras dizia, existem três tipos de pessoas, os sábios que só devem ser atribuído aos deuses, pois ninguém sabe tudo, os filósofos que não sabem e admitem que desconhecem as coisas e os ignorantes que não sabem mas afirmam saber. A coruja fazia parte dos ignorantes. E um dia ela disse uma coisa a um senhor da NASA.
- No dia 21 de dezembro de 2012 o mundo vai acabar, vejo cheias, secas, tsunamis, terramotos, ciclones, tufões, furacões, degelo, frio, avalanches e várias mortes. Têm de os avisar!
Mas o que esta coruja não sabia é que eles iam levar aquilo a sério e pouco tempo lançaram filmes de "2012" e claro como não podiam dizer que tinha sido uma coruja a contar, disseram que tinham sido os MAIAS.
Mas aquela pobre coruja não imaginava que as pessoas iriam levar tão a sério ao ponto de ficarem em pânico e algumas cometerem suicídio, muitos foram os loucos que já se mataram, mas o pior ainda está por vir.
A coruja viu as pessoas a cometerem suicídio, a deixarem de ser humanos matando outros com essa desculpa.
Tentei travá-los, mas eles não me deram ouvidos.
Foi então que o dia tão esperado chegou:
- É hoje! - gritavam as pessoas.
- Falta 3 horas
- Não uma!
Foi então que a hora chegou e nada aconteceu! Procuraram a coruja para a conseguir matar.
A coruja saiu viva mas antes disse:
- Foi a última vez que me meti em mentiras, nunca mais na minha vida, esta coruja aqui já não brinca mais com o fogo e lamento as mortes que causei mas por favor senhor perdoai-me quando chegar a minha hora

Numa casa no meio do Japão, havia um rapaz que era um amante do futebol, todos os dias saía cedo de casa para ir treinar para o campo perto de lá. Chegava todos os dias muito tarde a casa e todo sujo. A mãe mandava-o ir tomar banho, ele ia, mas nunca sem a sua inseparável bola de futebol. Um dia quando estava a dar toques na bola ao voltar para casa da escola, um camião que vinha a alta velocidade acabou por o atropelar. Ele caiu inconsciente no chão e rapidamente vieram acudi-lo. Acordou no hospital e mal abriu os olhos viu a mãe.
- Mãe onde estou?
A mãe com lágrimas nos olhos abraçou-o
- Estás no hospital... acabaste de ser operado ...
- Eu? - tinha sido um choque terrível para o pequeno - Ao quê ? Poderei voltar a jogar futebol rapidamente certo ?
A mãe chorou o mais que pode e negou com a cabeça
- Não Kazuya ... nunca mais poderás ...
Kazuya apanhou um choque que ele confundiu com um corte no coração. Aquilo seria mesmo verdade ? Se assim fosse ele não queria voltar mais acordar, depois do próxima sono.
Passou semanas sem falar, depois da recuperação pode finalmente voltar para casa. Não saía do quarto, nem falava, não queria visitas, queria estar apenas sozinho.
A mãe preocupada ia todos os dias ao quarto dele bater á porta.
- Kazuya precisas de algo? - perguntou
Ele como sempre não respondia. A mãe, triste, voltou para a cozinha com lágrimas nos olhos, nem comer ele queria, tinham de lhe obrigar. Aquilo era vida? Pensou ela com muita angústia.
Num domingo, um rapaz da equipa de futebol dele, gritou da rua, á frente de sua casa.
- Kazuya porque não queres que nós te vejamos? Somos teus amigos certo?
Amigos? Para que eram preciso amigos numa vida que já nem sentido tinha? Era essa a lógica do rapaz. Mas num dia, tudo mudou, ele voltou a reagir depois de um estranho acontecimento inesperado e um tanto ... assustador.

Num dia cheio de sol, o terceiro piso de um centro comercial estava completamente cheio de pessoas. Estavam lá para ver o incrível Mussolini, um mágico italiano que fazia os olhos das crianças brilharem com a sua magia. Conseguia tirar coelhos da cartola, transformar panos em pombas, cortar pessoas ao meio e voltar a uni-las, era sem dúvida fantástico!
Mas um dia, uma das suas magias correu mal, na tentativa de cortar uma mulher ao meio, matou-a, pois o que era suposto acontecer, não sucedeu.
- Criminoso! Assassino! - gritavam os ladrões ao mágico.
Ele foi obrigado a refugiar-se em casa, sem dizer nada a ninguém, mas num certo dia, alguém lhe bateu na porta.
- Mussolini? Mágico Mussolini, está aí? - era a voz de uma criança.
Ele não abriu a porta, mas no dia seguinte bateram novamente, aparentemente era a mesma pessoa, ele não abriu.
Todos os dias foi a mesma coisa, até que um dia ele decidiu abrir.
- Vai-te embora daqui! Não quero ver ninguém! - disse com lágrimas nos olhos
A criança estendeu-lhe um papel com um grande sorriso inocente, ao lado estava uma caneta de cor azul. Mussolini não sabia o que a criança queria, foi até que ela falou:
- Poderia dar-me um autógrafo por favor? - sorriu com ternura - Sou um grande fã seu!
O mágico só teve tempo de abraçar a criança com lágrimas nos olhos. Repetia um "obrigado" vezes sem conta, a criança também o abraçou, ainda com aquela expressão inocente.
Com todo o prazer do mundo, o mágico tirou a tampa da caneta e escreveu o seu nome no papel. Detrás da folha estava o seguinte:
" De um fã para um fã. Gostei muito de te conhecer ... "
Faltou-lhe o nome, não sabia como aquela pequena criança se chamava, foi então que decidiu perguntar-lhe o nome, ele respondeu:
- Jonathan - sorriu - Jonathan Swayler. Mas pode me tratar apenas por Jon, Mágico Mussolini.
Foi assim que ele completou o autógrafo e entregou-lhe. Veio á sua mente uma pergunta curiosa, decidiu interrogar a criança com ela
- Os teus pais não se importam que venhas aqui todos os dias?
Foi aí que ele sorriu e negou com a cabeça. Se fofura fosse um crime, ele estaria neste momento atrás das grades.
- Não tenho pais, Mágico. Sou orfão, vivo na rua. - respondeu-lhe como se não se importasse.
Aquelas nove palavras fizeram o corpo do adulto tremer. Uma vida triste para um rapaz tão inocente, ele não merecia. Os seus olhos encheram-se de lágrimas.

A tela branca, a palheta de cores e os pincéis. Era só isso que rodeava a pequena criatura em sua toca empoeirada, localizada em um dos cantos da casa mal-cuidada. A cauda rosada então ergueu-se, balançando no ar até alcançar um dos pincéis. E começou, outra vez.
Rabiscos, pinceladas. As cores começavam a ocupar o espaço vazio da diminuta tela e, numa invejável demonstração particular de habilidade, dois outros pincéis começaram a trabalhar, erguidos pelas patinha dianteiras. Apoiado nos gorduchos pezinhos, o rato criava. Criava tão singelamente que o processo poderia ser confundido com uma dança que só ele sabia dançar, como se acompanhasse uma melodia inaudível e pintasse ao seu som.
No entanto, foi interrompido. Uma luz ofuscante penetrou pelo buraco que lhe servia como porta de entrada e com o susto, largou seus materiais e correu para fora, assustado. Sabia, por instinto, que não era bem vindo ali, por mais diferente que fosse. Era um rato, ou como eles o chamavam: uma praga. Correu com todas as suas forças, mas foi encurralado e por isso decidiu se render. Ajoelhou-se e olhou para cima, fitando seus 'agressores'.
- Por alguma vez, lhes fiz mal? Vejam, sou diferente! Piedade, eu rogo-lhes. - implorou, mas vendo que não surtia efeito, decidiu por vez usar sua lábia. - Escutem, infames perseguidores: porque se livrar de mim, quando posso ser sua salvação? Observem o que posso fazer, e nunca mais nenhum de nós passaremos fome outra vez.
Os humanos entreolharam-se, mas não tiveram escolha. Aceitaram a proposta, mantendo o ratinho vivo. Não tardou que suas obras fossem rapidamente vendidas, leiloadas por preços absurdos e mesmo miseravelmente copiadas, mas nada nem nenhuma técnica ou pintor se equiparava ao talento que o roedor possuía. Assim, ao aprenderem a dar uma chance, o prometido da criatura se realizou e nenhum membro da família passou fome por gerações. E o rato, por sua vez, viveu uma breve e glamourosa vida de luxo, paparicado dos pés à cauda. Quem sabe, seu dom real fosse, na verdade, a persuasão?

Tudo andava às mil maravilhas na vida do rato. Comia o que queria e quando quisesse, sem nada que o interrompesse. Olhava a sua nova casa e suspirava, deitado em sua almofada de seda. Se pedissem para que ele fizesse mais um quadro, ele o faria, mas havia muito tempo que o dinheiro ganhado pela venda dos anteriores se mostrava suficiente. A família não morava mais em um casebre, mas em uma mansão invejável. Quadros famosos e caros enfeitavam as paredes, mas nenhum deles era autoria do ratinho, e por esse motivo seu passa tempo passou a ser criticá-los toda a tarde. No entanto, aquela boa vida estava preste a ser posta em risco.
Em uma tarde como qualquer outra, a porta do hall de entrada se abre num rompante estrondoso o bastante para jogar o pobre ratinho fora de sua almofada.
- Queridos, voltei! - dizia a esposa do novo-milionário, também conhecida como Francesca, a Sra. Mornnay. Estava perfumada da cabeça aos pés, o bastante para intoxicar alguém que ficasse muito perto.
No entanto, havia novidade. Em seus braços jazia um amontoado branca e felpuda, com uma longa cauda que não parava quieta. A mão enluvada da Sra. Mornnay não para de acariciar as duas orelhas que se projetavam no lado oposto ao que estava a cauda. Era tanto carinho que nem os próprios empregados acreditavam no que viam. O rato, então, estava atônito! Aquela velha-bruxa - como ele se referia à esposa do seu societário - nunca havia olhado para ele com bons olhos, além de nunca perder a chance de planejar contra ele, e agora estava às carícias com um gato?! Como se já não fosse o bastante, ela aproximou-se lentamente do roedor e deu-lhe um chute, posicionando seu amado bichano na almofada.
- Não precisamos mais de uma ratazana que sabe pintar um pouco, especialmente agora que arranjamos um animal à altura de nossa família. - ela disse, com o nariz em pé.
Por sorte, o pequeno ratinho não estava sozinho. Duas mãos pequenas, embora delicadas, o seguraram e o envolveram em puro conforto. Era a pequena Odille, única filha do casal. Tinha apena 11 anos e sempre gostara de 'seu ratinho', adorando especialmente ir contra a mãe. Ela era seu único público, por ser a única pessoa que tinha permissão dele mesmo para assistir enquanto ele trabalhasse. Nunca comentava sobre suas pinturas, somente observava, risonha.
- Que quer dizer com isso, Francesca? - indagou uma voz ao fim do corredor. A silhueta de Joseph Mornnay se encontrava em pé, com as mãos na cintura e olhando atentamente para a cena.
- Deixe-me ter a liberdade de explicar, Senhor. - pediu eloquentemente uma terceira voz que vinha de cima da almofada. O gato. - Assim como seu benfeitor de baixa categoria, também sou um artista. E dos melhores, confesso. A bela Sra. Mornnay sabiamente me trouxe para sua casa na intenção de livrar-vos desta praga que são obrigados a aturar.
O ratinho escutou a tudo sem ter o que dizer, enquanto em sua cabeça só se passava uma ideia: morder aquela cauda branca e deixá-la esburacada como um queijo-suíço! O que o impedia eram as mãozinhas da criança, que brincavam com sua orelha arredondada.
- Sinto dizer, mas tenho uma dívida gigantesca com este rato. Não posso simplesmente despejá-lo depois de tudo que fez! Seria um ato de imensa ingratidão. - retrucou o patriarca, fazendo o nariz rosado do rato subir, confiante de sua vitória.
- E se... Eu pudesse fazê-lo mudar de ideia? - perguntou o gato.
- Bem... eu... - Joseph suava, era horrível em tomar decisões. Não era um bom homem de negócios, por isso sempre dependia de empresários e coisas do tipo.
- Por quê não provamos qual de nós é o melhor artista? - sugeriu bichano, abrindo um sorriso maroto.
- Magnífica ideia! Apenas aceitaremos o melhor nesta casa, correto, Joseph? Uma competição, emocionante! - exclamou a Sra. Mornnay, ansiosa.
E assim foi. Os dois animais tinham o prazo de uma semana para exibir suas obras a julgamento. O perdedor seria mandado embora da casa, e o vencedor viveria no luxo por quanto tempo durasse. Mas... não era só isso que estava em jogo. O ratinho trancava-se em seu atelier por várias horas, apenas saindo para comer alguma coisa.
sussurrava o gato, sempre de perto. Conduzia o pequeno ratinho ao terror, deixando receoso até com a própria sombra. Desta vez era diferente quando segurava o pincel. Não havia mais aquela magia, apenas a pressão e o medo. Aquela melodia surda que o fazia dançar com o pincel? Nem sinal dela, como se estivesse em um passado distante. Só podia contar com o olhar curioso de Odille, que observava-o sentada em um banco no canto do atelier. Por muitas vezes, ela acabava por cochilar devido ao tédio, já que durante 6 dias nada aconteceu. A palheta de cores estava intocada, e a tela continuava branca. Vazia.
Naquela noite, véspera da grande decisão, o ratinho tomara uma decisão. Olhou para os lados, verificando se estava sozinho. Quase... a criança da família dormia recostada à parede num sono profundo. O ratinho aproximou-se e pulou até seu colo, esfregando os bigodinhos no rosto da pequena, que encolheu-se numa risada pelas cócegas.
- Adeus... - sibilou, e pulou janela afora, sem olhar para trás.

Na manhã seguinte, não havia nenhum sinal do pequeno roedor, o que coroava o bichano como vencedor. Francesca sorria em êxtase, pois finalmente havia se livrado daquele bicho imundo que a lembrava de seus tempos de pobreza e necessidade.
Mas, foi na tarde do aniversário de 12 anos de Odille que toda a casa emudeceu. Um presente havia chegado, com remetente desconhecido. Curiosa, a pequena rasgou sem exitar o papel que envolvia o grande embrulho. Choque. Era um quadro de estilo inconfundível, só que mais esplêndido do que qualquer outro. Os da menina se encheram de lágrimas ao ler a placa que continha o nome da pintura:

Olá, meu nome é Yamani Matsumoto, tenho 16 anos e vivo em um inferno que todos chamam de "casa dos pais". Todos os dias ao acordar ouço discussões dos meus pais. Por coisas tolas como por exemplo, como não abrir a porta mesmo estando mais perto. O que chamam de "casa" eu chamo de inferno. Hoje 19/12, uma quarta feira, decidi sair de casa para ver se tenho sossego. As 19:30 desço as escadas e como sempre ouço meus pais brigarem.
-Quando você vai deixar de ser um bêbado?
-Olha como fala comigo mulher.
Os dois gritando, berrando, como se só houvesse eles no mundo. Chega, preciso de sossego. Pego a chave que estava no bolso esquerdo de minha calça e simplesmente abri a porta. A rua estava escura e deserta, com uma breve brisa vinda do leste.
-Olá...Como se chama senhorita?
O rapaz que acabará de falar aparentava ter uns 17 anos, alto e magro de pele clara e cabelo castanho.
-SouYamani Matsmoto.
-Prazer, sou Ichiro Yasano.O que uma garota como você faz sozinha a uma hora dessas?
-Desculpe-me, mas tenho que ir.
Estava quase a sair quando o garoto chamado Ichiro me segurou pelos braços e me olhando nos olhos.
-Conte-me, talvez eu posso ajuda-la....
-Eu só preciso de um lugar para passar a noite.
-Venha comigo.
Ichiro apesar de não me conhecer segurou a minha mão e me levou a uma cabana abandonada. Ao chegar lá, ele me passou seu telefone para caso eu precisasse de algo e foi embora. Entrei na cabana e adormeci em cima de uma poltrona velha pensando como seria o meu amanhã sem as brigas e discussões.
Semanas se passaram e eu continuava dormindo na casa abandonada, sem ouvir discussões. A casa abandonada já estava aconchegante, com uma televisão pequena, umas cortinas e uns tapetes. São nove da manhã e ouço alguém batendo na porta
-Quem é?
-Sou eu, Ichiro, trouxe mais comida.
Andei em passos lentos em direção á porta
-Obrigada Ichiro! Entre.
Ichiro entrou na casa e colocou a comida por cima da escrivaninha.
-Yamani, tenho uma novidade.
-E qual é?
-Consegui uma vaga para você na escola publica.
-Sério?! Mas como?
Yamani estava feliz por ouvir aquela novidade, ela adora estudar e tudo queria era voltar a estudar.
-Sim. Não é como sua antiga escola particular, mas é uma boa escola.......