- Takeru:
Nome: Takeru Yamamoto
Idade: 16
Data de Nascimento: 15 de Junho ( Gémeos )
Altura e Peso: 1.72 / 62 Kg
Animal Favorito: Lobo cinzento
Arma: Garras de Gelo
Hobbies: Tocar piano, ler, caçar heartless, ouvir música e estar na internet
Personalidade: Takeru é reservado, não gosta de estar em multidões sentindo-se mal entre elas chegando até a enlouquecer. Prefere entender o mundo que o rodeia sozinho, apenas acredita naquilo que os seus cinco sentidos permitem. É bastante emotivo, mantem uma empatia com as partes envolvidas e tende a decidir de um modo que todos fiquem felizes com o resultado. Uma das suas maiores qualidades é ser extremamente justo e leal, não é capaz de cometer alguma injustiça ou atraiçoar alguém. Para ele fazer algo bem é preciso ser elogiado, dessa forma Takeru é capaz de dar o seu melhor e chegar ao topo, se alguém o critica é como dar-lhe um tiro nas costas. Tem grande imaginação e é bastante inteligente mas só o é para o que ele quer, porque apesar desta sua personalidade ele não é estável, tanto se vê um demónio nele como um anjo. Melhor não ter motivos para ser inimigo dele pois ele não ataca pela frente. Espera sempre o melhor momento para dar o troco indirectamente e quando menos os outros esperam. Alguns dizem que é covardia, mas na sua opinião é apenas um modo de fazer com que a outra pessoa se arrependa.
Aparência: Takeru tem cabelo loiro e olhos verdes. Não muito alto, mas também nada baixo, possui constituição normal. Usa uma camisola cinzenta escura com carapuço e por cima dela uma t-shirt cinzenta clara de mangas curtas. Calças de ganga cinzentas claras e sapatihas de cor cinzenta e azul. Duas pulseiras no pulso direito, uma feita de couro a dizer "T.K" e outra metálica a dizer "Takeru". Usa lentes de contacto incolores pois possui problemas de visão e uma espécie de colar no pescoço com a cabeça de um lobo em metal. Em modo Break Sadness tudo o que tinha antes desaparece. Uma espécie de fato de surf prateado cobre-lhe o corpo. Usa uns patins brancos onde as rodas apareciam ou desapareciam dependentemente da sua vontade, e umas luvas que deixavam as pontas dos dedos de fora, feitas de gelo extremamente sólido. Usa uma armadura de gelo fina e leve mas resistente na parte de cima do corpo. Tem um cinto feito do mesmo gelo e joalheiras também do mesmo material. Umas garras de gelo afiadas e tão resistentes como o aço saem das luvas em segundos.
Curiosidades: Takeru é o Break Sadness do gelo e um dos mais fortes. O seu melhor amigo é Haku Kojima e a sua irmã é Lílian Yamamoto. Antigamente sofria de Bullying mas com o tempo tudo passou e ele pode voltar a sorrir. Não suporta Gallian, pois acha ele aproveitador e uma pessoa horrível. Dá-se muito bem com o resto do grupo. A sua relação com Tomoyo é muito boa apesar de ele não o admitir. A sua técnica suprema é "Glacial Area" onde ele congela todo a zona e com um estalo de dedos todo o gelo se parte em pedaços que voam pelo céu, uma linda técnica mas também terrível.
Era um dia normal como todos os outros, Takeru acordou segundos antes do despertador tocar e esfregou os olhos, levantou-se e clicou num botão do despertador para o desligar
- 7 horas 19 minutos e 56 segundos ! Ganhei-te outra vez ! - disse ele feliz e sorrindo, não sabia porquê mas naquele dia tinha acordado com vontade de viver e fazer coisas
Entrou na casa de banho e tirou as roupas para tomar banho, quando se olhou ao espelho reparou que uma grande cicatriz no peito feita na noite anterior ainda não tinha desaparecido. Os Break Sadness tinham uma capacidade de recuperação muito mais elevada do que os humanos normais. Ferimentos que demorariam cerca de uma semana para desaparecerem, neles apenas bastava um dia, caso fossem de uma duração de um mês neles eram de uma semana, e assim sucessivamente. Mas tinha uma excepção, apenas os ferimentos que fossem causados no modo Break Sadness se curavam, caso Takeru não estivesse nesse modo as feridas iriam se recuperar normalmente.
Ignorou a ferida depois de passar a mão por ela e entrou na banheira. Visto que ele adorava as coisas frias, ligou a água gelada e tomou banho assim tranquilamente. Depois de se vestir e se preparar, saiu de casa com a mochila apenas apenas num só ombro.
Ele chegou à escola e lembrou-se como aquilo para ele era uma tortura, muitos gostavam dela por causa dos amigos, mas nem assim ele gostava. Não tinha nenhum amigo verdadeiro, apenas colegas de turma em que mantinha contacto apenas na escola.
Entrou pelo portão e cumprimentou as pessoas que conhecia, dirigiu-se ao pavilhão onde ia ter aulas e esperou à frente da porta da sala que tocasse e que os professores entrassem na sala. A aula correu normalmente e no intervalo deixou as suas coisas na sala, visto que a sala seria a mesma, e saiu com um grupo de colegas de turma para o polivalente da escola, mas antes viu um monte de crianças mais novas num só sitio, como aquilo lhe chamou a atenção saiu do grupo sem ser notado - afinal ele passava muito bem despercebido - e dirigiu-se para lá.
Um rapaz de cabelo branco e olhos cor de mel estava no meio da multidão, quando se aproximou mais ouviu comentários
- Ei coelho das neves, pediste-me autorização para entrar na minha turma ? - um rapaz fez altura para parecer superior enquanto que o albino olhava para ele parecendo forte mas assustado por dentro
- E-eu ... - ele tentava responder mas não conseguia articular bem as palavras a sua esperança de se tornar alguém duro e forte foi por água abaixo
- Visto que agora já é tarde vais carregar as nossas mochilas! - riu-se um outro rapaz levando o grupo todo a rir-se - Terás de ser útil!
Takeru por momentos ficou petrificado e a sua cabeça estava a doer, passou a mão com cuidado por ela. Lembrou-se do primeiro ano dele naquela escola, o acontecimento de bullying tinha ocorrido novamente, mas com uma outra vítima.
Lembrou-se perfeitamente de como era abusado pelos outros, de como era maltrato e insultado, discriminado, e posto de parte. Ninguém o deixava em paz e ele não era capaz de dizer que não a uma pessoa, mesmo agora era assim mas sabia o que era ter limites. O seu coração começou a pesar ao ver o rapaz com os mesmos olhos que ele antigamente tinha, como uma barragem que queria deixar passar a água contida, uma sombra solitária atrás do mundo e uma sensação de querer que tudo acabasse. Aos seus olhos vieram lágrimas que quase derramaram pelos olhos verdes.
Perdeu a paciência e aproximou-se, pegou no rapaz mais próximo de si entre os abusadores, puxou-lhe o braço para trás encostando-o às costas e depois puxou-o para cima. Um violento e desagrável ruído de ossos a partirem-se foi ouvido pelos mais próximos. Caiu de joelhos no chão enquanto que o de cabelo branco se continha para não dar um sorriso de satisfação.
- Desapareçam daqui imediatamente, senão terei de reservar umas macas extra no hospital ! - ordenou Takeru com uma voz fria e cortante como o gelo, na sua cara viu-.se uma expressão de profundo ódio
Todos correram dali como se fosse o fim do mundo, alguns loucos até partiram os vidros e passaram pelas janelas. Imediatamente o loiro fitou o albino e saiu dirigindo-se até à sala do director, mais cedo ou mais tarde aquele seria o sitio onde teria de ir de qualquer maneira. Mal bateu à porta o director mandou-o entrar sem saber quem era. Estava de costas para Takeru com o telefone no ouvido
- Senhora Laura, mande chamar Takeru Yamamoto do curso de Línguas ao meu gabinete por favor - disse apressado e com uma voz descontente
Takeru suspirou e deu de ombros
- Não é preciso senhor director, já estou aqui
O director Uryuu virou a cara para ele e pousou o telefone, mandou-o sentar e começou o seu discurso longo, bem longo, era a primeira vez que Takeru estava naquele sitio por isso examinou-o com atenção
- Ainda nem acredito no que se passou... És dos alunos mais responsáveis e bem educados desta escola, Takeru! Que se passou contigo ? - perguntou com uma expressão profunda de descontentamento e desilusão
- Apenas mudei um futuro terrível... O que é que isso tem de mal ? Desculpe, tem razão, sei que não deveria ter feito o que fiz. Mas não poderia deixar aquilo passar - ele contou o que aconteceu - Como vê sabe no que isto iria dar
O director mais aliviado mas ainda enfurecido suspirou
- Sei que deves ter uma razão bem forte, mas não voltes a repetir! - ordenou o director - Podes ir à tua vida ...
Takeru levantou-se e dirigiu-se para a porta, mas antes sem tirar os olhos da saída e de costas para o director falou
- Desculpe mais uma vez senhor director, mas ... - ele olhou para ele - Se o que ocorreu voltar a suceder, lamento mas a minha ação será a mesma. Com o seu permisso - ele saiu e mal fechou a porta encontrou o rapaz albino à frente dele
- Desculpa ... e obrigado por me protegeres - ele sorriu-lhe
Takeru olhou para ele e por outro momento viu o seu "eu" passado
- Não tens de me agradecer, não deixes que eles façam pouco de ti. Irei intrevir caso for preciso. Agora tenta arranjar amigos para não andares sempre sozinho. Bem, tchau - ele sorriu e saiu